O Brasil vivia um caos de corrupção e descaso político em 2015. A economia não ia bem, o desemprego e a inflação estavam em alta. O povo ia para as ruas, mas nada mudava de fato. O país estava dividido precisando de algo que unificasse a luta por um país melhor. No dia 16 de dezembro, um juiz resolveu bloquear o aplicativo Whatsapp no país inteiro por 48 horas, impedindo que cidadãos enviassem fotomontagens de políticos e correntes de teorias da conspiração em grupos da família e de amigos. Foi o estopim da maior revolução popular já vivida no Brasil. Já no dia 18 de dezembro, no segundo dia da proibição, cerca de 120 milhões de brasileiros saíram às ruas totalmente ensandecidos. Grupos que antes se opunham ferozmente, como "Coxinhas" e "Petralhas", passaram a gritar palavras de ordem juntos, de braços dados na rua. "Se o Whatspp não voltar. Olê Olê Olá. O Pau vai quebrar". O Brasil parou. Em menos de uma semana, o país viu a presidente, o vice, o presidente da Câmara, o presidente do Senado, os deputados e senadores... Na verdade, todo mundo renunciou. Sobrou no comando do país o humorista Tiririca, que foi às ruas com o programa "Meu Whatsapp, Minha vida" e ganhou apoio popular para a chegada ao poder. Nascia ali o período histórico conhecido como "Tiririquismo", também chamado de "ZapZapismo".
*texto fictício